Exemplos de redação nota 1000 no ENEM

Confira abaixo exemplos de redações que obtiveram a nota máxima nas edições anteriores do Exame Nacional do Ensino Médio.


Abaixo: Andreza Cavalcanti escreveu sobre a exposição do corpo das mulheres em comerciais de cerveja e alcançou a nota máxima na redação do Enem 2015. 




Redação nota 1000 ENEM 2009




Lágrimas de crocodilo

O Brasil tem enfrentado, com frequência, problemas sérios e até constrangedores, como os elevados índices de violência, pobreza e corrupção – três mazelas fundamentais que servem para ilustrar uma lista bem mais longa. Porém, mesmo diante dessa triste realidade, boa parte dos brasileiros parece não se constranger – e, talvez, nem se incomodar –, preferindo fingir que nada está ocorrendo. Em um cenário marcado pela passividade, é preciso que a sociedade se posicione frente à ética nacional, de forma a honrar seus direitos e valores humanos e, assim, evitar o pior.
Na época da ditadura militar, grande parte da população vivia inconformada com a atuação de um governo opressor, afinal, com as restrições à liberdade de expressão, não era possível emitir opiniões sem medir os riscos de violentas repressões. Apesar de uma conjuntura tão desfavorável para manifestações, muitos foram os movimentos populares em busca de mudanças, mesmo com as limitações na atuação da mídia. Talvez a sensação de um Brasil melhor hoje ajude a explicar a inércia da sociedade diante da atual crise de valores na política e em todas as camadas da população.
Muitos não percebem, mas esse panorama cria um paradoxo perverso: depois de tanto sangue derramado pelo direto de expressar opiniões e participar das decisões políticas, o indivíduo se cala diante da crise moral contemporânea. Nesse contexto, protestos se transformam em lamúrias, lamentações em voz baixa, que ninguém ouve – e talvez nem queira ouvir. Ou então em piadas, “ótimo” recurso cultural para sorrir e se alienar frente à falta de uma postura virtuosa. Assim, apesar de viver em um país democrático, o brasileiro guarda seus direitos – e os dos outros – no bolso da calça, pelo menos quando tem uma para vestir.
Para que o indivíduo não se dispa de sua cidadania, é preciso honrar o sistema democrático do país. Nesse contexto, o povo deve ir às ruas, de modo pacífico, para exigir uma mudança de postura do poder público. Além disso, a mobilização deve agir na direção de quem mais necessita, ajudando, educando e oferecendo oportunidades para excluídos, que vivem à margem da vida social, abaixo da linha da humanidade. Para tudo isso, entretanto, é preciso uma mudança prévia de mentalidade, uma retomada de valores humanos esquecidos, que só será possível com a ajuda da família, das escolas e até mesmo da mídia.
Por tudo isso, fica claro que o brasileiro deve parar de negar e de rir do evidente problema ético que enfrenta. Trata-se de questões sérias, cujas soluções são difíceis e demoradas, mas não impossíveis. Se a sociedade não se mobilizar imediatamente, chegará o dia em que as piadas alienadas e alienantes resultarão, para a maioria, em risadas de hiena. E, para a minoria privilegiada, imune – ou beneficiada? – à crise ética, restarão apenas olhos marejados.


Redação nota 1000 ENEM 2010



Depois de inúmeras mudanças na sociedade, vive-se, hoje, um momento em que há, por parte de muitas pessoas, uma crescente busca pela realização profissional. Para elas, a profissão, muitas vezes, pode ter um grande significado na construção de sua identidade. Há, porém, aquelas pessoas que, sem ter escolha, aceitam qualquer trabalho como forma de sobrevivência, submetendo-se, assim, à desvalorização da sua humanidade.
O Brasil é um país que vem crescendo, principalmente nas últimas décadas. Essa crescente evolução traz uma tendência trabalhadora ao povo, que, por querer acompanhar o desenvolvimento, busca, cada vez mais, melhores empregos e salários, a fim de viver mais e melhor. Observa-se, nesse contexto, que o trabalho ganhou um valor de dignificação, já que, hoje, o fato de ter um emprego gera condições para uma boa vida.
Embora se observe esse grande desenvolvimento na nação brasileira, muitos defeitos permanecem inseridos nela. Alguns deles são a concentração de terras nas mãos de poucos e a enorme desigualdade social. Ambos favorecem a existência de pessoas que são obrigadas a se submeterem a trabalhos escravos, por exemplo.
Sabendo, portanto, da importância do trabalho na vida das pessoas e dos contrastes existentes no Brasil, deve-se tomar consciência de que o governo precisa dar mais atenção aos menos favorecidos financeiramente. Projetos sociais como o Bolsa Família ajudam, mas o que deve ser feito, na verdade, é investir mais em educação, buscando, assim, erradicar a miséria e a existência do trabalho desumano. Além disso, provavelmente, uma reforma agrária contribuiria para diminuir a desigualdade social, que é uma realidade que contribui para a existência desse tipo de escravismo.


Redação nota 1000 ENEM 2011



Redes sociais: o uso exige cautela
Por Camila Pereira Zucconi

Uma característica inerente às sociedades humanas é sempre buscar novas maneiras de se comunicar: cartas, telegramas e telefonemas são apenas alguns dos vários exemplos de meios comunicativos que o homem desenvolveu com base nessa perspectiva. E, atualmente, o mais recente e talvez o mais fascinante desses meios, são as redes virtuais, consagradas pelo uso, que se tornam cada vez mais comuns.
Orkut, Twiter e Facebook são alguns exemplos das redes sociais (virtuais) mais acessadas do mundo e, convenhamos, a popularidade das mesmas se tornou tamanha que não ter uma página nessas redes é praticamente como não estar integrado ao atual mundo globalizado. Através desse novo meio as pessoas fazem amizades pelo mundo inteiro, compartilham ideias e opiniões, organizam movimentos, como os que derrubaram governos autoritários no mundo árabe e, literalmente, se mostram para a sociedade. Nesse momento é que nos convém cautela e reflexão para saber até que ponto se expor nas redes sociais representa uma vantagem.
Não saber os limites da nossa exposição nas redes virtuais pode nos custar caro e colocar em risco a integridade da nossa imagem perante a sociedade. Afinal, a partir do momento em que colocamos informações na rede, foge do nosso controle a consciência das dimensões de até onde elas podem chegar. Sendo assim, apresentar informações pessoais em tais redes pode nos tornar um tanto quanto vulneráveis moralmente.
Percebemos, portanto, que o novo fenômeno das redes sociais se revela como uma eficiente e inovadora ferramenta de comunicação da sociedade, mas que traz seus riscos e revela sua faceta perversa àqueles que não bem distinguem os limites entre as esferas públicas e privadas “jogando” na rede informações que podem prejudicar sua própria reputação e se tornar objeto para denegrir a imagem de outros, o que, sem dúvidas, é um grande problema.
Dado isso, é essencial que nessa nova era do mundo virtual, os usuários da rede tenham plena consciência de que tornar pública determinadas informações requer cuidado e, acima de tudo, bom senso, para que nem a própria imagem, nem a do próximo possa ser prejudicada. Isso poderia ser feito pelos próprios governos de cada país, e pelas próprias comunidades virtuais através das redes sociais, afinal, se essas revelaram sua eficiência e sucesso como objeto da comunicação, serão, certamente, o melhor meio para alertar os usuários a respeito dos riscos de seu uso e os cuidados necessários para tal.


Redação nota 1000 ENEM 2012



Catalisador estrangeiro
Por Yárina Rangel

No final do século XX, o país passou por um período de grande prosperidade econômica que ficou conhecido como "Milagre econômico". O otimismo gerado por essa conjuntura traduziu-se em uma frase que permanece, até hoje, na cultura popular: "Brasil: o país do futuro". O crescente número de imigrantes que buscam terra tupiniquins, porém, revela que talvez o futuro esteja próximo de chegar. Dessa forma, é preciso enxergar a oportunidade de crescimento que tal fenômeno representa e propor medidas que maximizem os benefícios e minimizem os problemas.
Em um primeiro plano, deve-se entender que o aumento do contingente populacional gera uma série de problemas para o local de destino. Nesse sentido, a qualidade dos sistemas de saúde, segurança e educação que já não é ideal, no país, torna-se ainda mais precária caso não haja a definição do limite de absorção de imigrantes por cidade. Logo, faze-se necessário a ampliação da fiscalização das fronteiras do país pelas forças armadas para que haja maior controle do número de pessoas que desejam viver no país, além de uma melhor administração do local de destino, evitando locais que já apresentam inchaço populacional.
Entretanto, ainda que haja um limite de indivíduos, aqueles que aqui se estabelecem não são inseridos na sociedade e acabam por incrementar o setor informal da economia, quando poderiam contribuir para o crescimento do país, principalmente em setores onde há carência de profissionais, como na construção civil. Para amenizar ta quadro, as ONG's poderiam oferecer cursos de profissionalização aos imigrantes, aproximando-os da dinâmica social do país. Afinal, não basta oferecer apenas água e alimentos como fez o governo no caso da chegada de 500 haitianos no Acre, ano passado.
Torna-se evidente, portanto, que o país precisa administrar de forma mais consciente a expressiva chegada de imigrantes. Com esse objetivo, além das medidas anteriormente citadas, a criação de uma "cartilha do imigrante" ajudaria no estabelecimento desses indivíduos uma vez que eles ficariam cientes de suas possibilidades, sendo papel do Governo elaborá-la. Com os imigrantes incrementando não só a cultura como a economia, a reação social de transformação em país do futuro, certamente será agilizada.


Redação nota 1000 ENEM 2013



Comportamento ao volante
Por Andrezza Ferreira

O automóvel foi uma das grandes invenções do homem. Ao longo dos anos, a espécie humana foi se organizando em sociedade e desenvolvendo meios para facilitar seu deslocamento. Dessa forma, o sistema rodoviário foi implantado e sendo, progressivamente, aprimorado no território brasileiro. A intensificação desse processo gerou maior mobilidade á população, mas também possibilitou a ocorrência de eventuais ações maléficas por parte dos cidadãos, como o ato de dirigir após consumir bebida alcoólica. A Lei Seca, atual medida adotada pelo Governo brasileiro, coloca em evidência a necessidade de se discutir sobre a segurança o trânsito.
O ato de dirigir é semelhante ao de se praticar um esporte. Nele, realizam-se movimentos que estimulam a coordenação motora do individuo, capacitando-o para exercer determinada atividade. Porém, conduzir um carro é uma prática coletiva, pois é preciso e noção e competência para um bom desempenho próprio. e também atenção para com o comportamento dos outros ao volante. Vista essa complexidade , dirigir embriagado é um comportamento brutal, um vez que a bebida afeta negativamente o controle do homem sobre si. A criação da Lei Seca foi de grande importância para organizar esse quadro, e vem apontando estatísticas gradualmente satisfatórias na redução de vítimas de acidentes de trânsito.
Contudo, muitos ainda se posicionam contra a lei mencionada, mas os mesmos não cogitam que ela foi colocada em vigor por um bem maior. É compreensível o descontentamento das pessoas que são impossibilitadas de beber socialmente porque o bafômetro alega quantidades ingeridas que, para elas, são baixas e nocivas ao ideias desempenho do organismo. Entretanto, é fundamental que o ser humano compreenda que prezar pela vida de seus semelhantes é mais importante do que atingir um prazer pessoa, e é a partir desse princípio que leis como a Lei Seca, devem ser respeitadas.
Portanto, medidas precisam ser tomadas a fim de de diminuir as perigosas consequências que a bebida alcoólica pode ocasionar aos motoristas. É obrigação do Governo cobrar da Polícia Rodoviária Federal a intensificação da fiscalização da Lei Seca, e papel das escolas de direção ressaltarem, nas aulas, a importância dos alunos em cumprir com esse dever. A mídia também pode colaborar, com campanhas e propagandas que incentive, o cidadão a respeitar essa lei. Dessa maneira, a sociedade brasileira poderá se tranquilizar e aguardar melhorias da conduta de suas futuras gerações no trânsito.


Redação nota 1000 ENEM 2014



O verdadeiro preço de um brinquedo
Por Carlos Eduardo Lopes Marciano

É comum vermos comerciais direcionados ao público infantil. Com a existência de personagens famosos, músicas para crianças e parques temáticos, a indústria de produtos destinados a essa faixa etária cresce de forma nunca vista antes. No entanto, tendo em vista a idade desse público, surge a pergunta: as crianças estariam preparadas para o bombardeio de consumo que as propagandas veiculam?
Há quem duvide da capacidade de convencimento dos meios de comunicação. No entanto, tais artifícios já foram responsáveis por mudar o curso da História. A imprensa, no século XVIII, disseminou as ideias iluministas e foi uma das causas da queda do absolutismo. Mas não é preciso ir tão longe: no Brasil redemocratizado, as propagandas políticas e os debates eleitorais são capazes de definir o resultado de eleições. É impossível negar o impacto provocado por um anúncio ou uma retórica bem estruturada.
O problema surge quando tal discurso é direcionado ao público infantil. Comerciais para essa faixa etária seguem um certo padrão: enfeitados por músicas temáticas, as cenas mostram crianças, em grupo, utilizando o produto em questão.Tal manobra de “marketing” acaba transmitindo a mensagem de que a aceitação em seu grupo de amigos está condicionada ao fato dela possuir ou não os mesmos brinquedos que seus colegas. Uma estratégia como essa gera um ciclo interminável de consumo que abusa da pouca capacidade de discernimento infantil.
Fica clara, portanto, a necessidade de uma ampliação da legislação atual a fim de limitar, como já acontece em países como Canadá e Noruega, a propaganda para esse público, visando à proibição de técnicas abusivas e inadequadas. Além disso, é preciso focar na conscientização dessa faixa etária em escolas, com professores que abordem esse assunto de forma compreensível e responsável. Só assim construiremos um sistema que, ao mesmo tempo, consiga vender seus produtos sem obter vantagem abusiva da ingenuidade infantil.


Redação nota 1000 ENEM 2015



Desconstruindo ideologias: sob a égide da democracia
Por Amanda della Togna Torres

O preconceito contra o sexo feminino é um problema que assola o cotidiano pós-moderno, sendo inúmeras as formas por meio das quais tal discriminação se apresenta. Seja por meio da violência física, psicológica, sexual ou patrimonial, as mulheres têm sofrido nas mãos de agressores que veem no sexo feminino um elemento "frágil", ideologia que é a completa antítese das democracias contemporâneas, supostamente liberais e igualitárias. Nesse contexto, deve-se discutir a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira.
Desde os primórdios da civilização, foi criado um estereótipo que reservava às mulheres apenas as funções domésticas e de procriação, excluindo a possibilidade de seu ingresso nas esferas da política ou mesmo do trabalho. Todavia, tal estereótipo vem sendo desconstruído, ao passo que as mulheres conquistam mais espaço nas relações sociais, políticas e econômicas ao redor do mundo. Toma-se como exemplo as lideranças políticas alemã, argentina e, principalmente, brasileira: hoje, tais cargos são exercidos por mulheres, realidade improvável há algumas décadas.
Todavia, ideologias preconceituosas e agressivas ainda são inerentes à sociedade brasileira, constituindo um entrave ao progresso da nação como um todo. Este quadro se torna evidente ao serem apresentados dados disponibilizados no site da revista "Istoé": no período de setembro de 2006 a março de 2011, mais de 330 mil processos com base na Lei Maria da Penha foram instaurados nos juizados e varas especializados. É no mínimo incoerente que, em pleno século XXI, junto a um cenário pautado pelas ideias de igualdade e liberdade como base fundamental de toda e qualquer democracia, ainda existam milhares de mulheres sofrendo por agressões de natureza absolutamente injustificável.
Assim, é imprescindível que medidas sejam tomadas para a compleição de uma democracia justa e igualitária em sua plenitude. Desse modo, cabe ao Governo tornar mais rígida a legislação concernente ao bem-estar do sexo feminino, tomando as devidas providências quando algo estiver em desacordo com o que prega a Lei; às escolas, cabe o dever de instruir as gerações futuras quanto à igualdade entre os cidadãos de uma democracia, conscientizando-os do caráter absurdo presente em atos discriminatórios e agressivos. Por fim, lança-se um apelo às vítimas, ressaltando-se que a denúncia é a forma mais eficiente de se combater o problema. Afinal, à guisa de Simone de Beauvoir, o opressor não seria tão forte se não encontrasse cúmplices entre os próprios oprimidos.



Redação nota 1000 ENEM 2016




Intolerância religiosa: um problema moral e ético no Brasil
Por Sergio Chociay Júnior


Na obra “Entre Quatro Paredes”, do filósofo Jean-Paul Sartre, o protagonista Garcin declara: “o inferno é os outros”. Desse modo, destaca sua insatisfação de viver socialmente, vista a multiplicidade de comportamentos humanos – sobretudo, aqueles que exaltam preconceitos. Esse sentido de inconformidade é, coerentemente, aplicável ao contexto brasileiro religioso, já que há uma diversidade de casos de intolerância no âmbito. Essa problemática revela inúmeras facetas (insultos, violências simbólica e física, e até mortes), exigindo atenção a seu panorama sociocultural – grandemente negligenciado.
De acordo com o historiador Sérgio Buarque de Hollanda, as raízes de formação do pensamento brasileiro são denotadas por uma cordialidade. Isso permite que preconceitos como a intolerância religiosa sejam tratados de forma velada. Entretanto, essas idiossincrasias se repetem com frequências consideráveis, refletindo uma postura de negação à variedade de crenças, a qual foi construída desde os colonizadores europeus. Escárnios, depredações de objetos simbólicos e violências são consequências diretas dessa dinâmica.
Analisando mais profundamente o contexto brasileiro, percebe-se que a intolerância religiosa manifesta-se quase indissociável à cultura, pois, segundo o sociólogo Pierre de Bourdieu, as estruturas sociais são internalizadas pelos indivíduos. Nesse ínterim, religiões de matrizes africanas ou asiáticas são desvalorizadas para darem voz ao eurocentrismo, assim como outras diversidades de fé são marcadas por tons segregacionistas e cerceadores de direitos e liberdades. A lógica foucaultiana de “vigiar e punir” é empregada indiscriminadamente, condenando crenças individuais – embora essa temática seja pouco abordada, em razão da cordialidade.
Portanto, para que práticas discursivas e transformadoras sejam estabelecidas sobre a intolerância religiosa, deve-se desconstruir a moral de unicidade lógica, permitindo uma amplitude de crenças. Para isso, o Estado precisa cumprir com eficiência seu Código Penal, implementando leis se necessário. Políticas públicas educacionais devem ser engendradas em escolas e universidades, viabilizando aulas de diversidade social e campanhas comunitárias de exaltação de religiões distintas. Por fim, debates necessitam ser promovidos em meios virtuais (redes sociais) e físicos (instituições públicas), visando a uma superação de preconceitos no âmbito, e um conforto psicológico a afetados negativamente.